segunda-feira, 18 de março de 2019

FESN Federação dos Estudantes Nacional

                         FESN Federação dos Estudantes Nacional 





A FESN é uma das mais tradicionais e atuantes entidades de classe do país, é a idealização de um novo conceito de organização estudantil.
Com uma linguagem clara,que se identifica com os modos de pensar da juventude atual e com uma proposta diferente, buscamos entender quais são as reais necessidades da classe estudantil brasileira.
A FESN sendo uma organização totalmente apartidária, esta sempre atenta a tudo que se relaciona com o universo estudantil; leis, decretos, portarias, direitos e deveres dos estudantes são observados pela diretoria da FESN com o objetivo de informar e questionar e defender seus associados quando for contrario aos seus interesses.
Com um conjunto de ações inovadoras a FESN tem se destacado no meio acadêmico como uma das importantes entidades de apoio aos estudantes do Brasil. Ao longo de anos buscamos levar aos nossos associados uma gama de serviços necessários a complementação de sua formação acadêmica.
Iremos continuar trilhando esse mesmo caminho de estar atentos as mudanças do mundo moderno e a forma como a juventude nele se enquadra, assim estaremos cumprindo nosso papel de representar os estudantes.
Aos meus colegas um forte abraço e o desejo que todos possam ser contemplados de alguma forma por este trabalho.

Wander Freitas
Presidente

Estudantes do século 21, tecnologia e reforma do ensino médio

Estudantes do século 21, tecnologia e reforma do ensino médio. 
E agora?

Os jovens vivem conectados, mas a escola ainda procura a melhor maneira de aproveitar a tecnologia para que todos aprendam mais e melhor. Na edição “Jovem Tech” da plataforma Educação 360, iniciativa dos jornais O Globo e Extra que teve o Instituto Inspirare/Porvir como um dos apoiadores, estudantes de  diferentes partes do Brasil, das redes pública e privada, tiveram a chance de subir ao palco do auditório do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro (RJ), e debater frente a frente com especialistas as mudanças no ensino médio. Foram quatro sessões e um dia inteiro de debates sobre o que precisa mudar nesta etapa para que o ensino atenda a seus interesses dos alunos e a aprendizagem evolua como um todo.
Assim como nas edições anteriores, o Conselho Jovem do Porvir marcou presença. Na quinta-feira, Jaíra de Paula Lima (RO), Ana Beatriz Mota (BA), Mariana Gomes de Lima (MS), Gianluca Vilela Piccin (SP) e Ana Clara Nunes (PR), da turma de 2018, ganharam a companhia dos novos conselheiros Daniel Felipe Jesus (SP), Marina Ribeiro Reis (DF), José Cauan Meneses (CE) e Armando Jose Varajas (AM).


Na sede do jornal O Globo, eles puderam conhecer e trocar experiências com outros 70 estudantes do colégio PH, do NAVE Rio/Colégio Estadual José Leite Lopes, da Fundação Roberto Marinho e de diferentes colégios do SESI em uma jornada de debates e afinamento das ideias que seriam levadas ao Museu do Amanhã no dia seguinte. Apesar das críticas à reforma do ensino médio, as reuniões representaram uma oportunidade de esclarecer dúvidas sobre os itinerários formativos previstos na reforma (e de expressar certa apreensão com essa escolha) e entender como a tecnologia está envolvida e pode beneficiar cada momento da vida escolar.
Na sexta-feira, dia do Educação 360 “pra valer”, após uma parada para fotos na entrada do Museu do Amanhã, a abertura dos painéis ficou por conta de Todd Ensign, professor-assistente na Fairmount Station University, nos Estados Unidos, que também trabalha em uma das sedes da NASA (agência espacial americana) onde recebe cerca de 1.000 professores por ano para formação em atividades mão na massa relacionadas à área de STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Há oito anos ele também apoia a FIRST, uma organização sem fins lucrativos, que promove programas de robótica nos EUA e também no Brasil. Ao mencionar a importância da robótica dentro das escolas, Ensign disse que sua adoção é importante para atrair crianças para a programação e ajuda a resolver problemas de maneira colaborativa, algo importante para qualquer profissão no futuro. “Quando você coloca a robótica na mão das crianças, o único problema é que na hora do almoço você precisa pedir para elas darem um tempo”.
Papel da tecnologia na educação
Na sequência, os estudantes Juliana Amaral, Mariana Meireles e Giovanni Hora, todos do RJ, foram ao palco para discutir com Lucia Dellagnelo diretora-presidente do CIEB (Centro para Inovação da Educação Brasileira) e Lee Magpili, designer da LEGO, como tornar as tecnologias disponíveis realmente efetivas para o desempenho do aprendizado. Em sua apresentação, Lucia comentou que, tanto no Brasil quanto no exterior, ainda existem poucas respostas sobre a maneira mais efetiva de fazer isso na educação. No entanto, esforços precisam ser feitos e a diretora do CIEB resgatou as Competências Gerais da BNCC, mais precisamente a que trata de cultura digital, para mostrar que é preciso dar um passo além em relação a compreensão e uso e abrir espaço nas escolas para a criação de projetos com  base tecnológica. Ela também detalhou a proposta de currículo de referência em tecnologia criado pelo CIEB para apoiar professores. “O professor precisa aprender a ensinar com tecnologia e desenvolver a cidadania digital”, disse, lembrando que a última pesquisa TIC Educação registrou que mais de 50% dos professores tiveram que tratar de cyberbullying em sala de aula, mas não se sentiam preparados.
Em suas falas, os estudantes destacaram o ganho de autonomia, de protagonismo e a maior interatividade durante as aulas quando a tecnologia se faz presente. “A tecnologia aumenta o engajamento e permite uma maior participação do aluno”, disse Juliana Amaral. Uma das marcas do evento, as perguntas enviadas pela plateia ajudaram a esquentar as discussões. Ao ser perguntada sobre o copiar/colar cada vez mais comum e fácil de fazer, Lucia comentou que é importante levar novas perguntas à sala de aula para evitar as armadilhas de filtros e seleções realizadas por buscadores como o Google ou resumos automatizados tirados de aplicativos. “O mais importante não é a pesquisa em si, mas a capacidade crítica de interpretar como o conteúdo chega e como chegar a outras fontes”, disse. Nesse cenário, em que informações estão a um toque de distância, a pergunta “qual é a resposta correta?” pode ser trocada por “por que esta é a resposta correta?”, recomendou a representante do CIEB.
Lee, que desenvolve novos criaturas articuladas para a LEGO, ampliou o raciocínio ao mencionar que que quem lida com tecnologia precisa sempre estar atento à capacidade de contar histórias. “Engenheiros passam mais tempo falando como um robô funciona do que propriamente fazendo com que ele se mexa”, comparou. “A tecnologia por si só, não vale nada. O mais importante é saber como você construiu o modelo do que o resultado da prova”, disse o consultor.
Educação profissional
O painel seguinte, sobre formação para o trabalho, começou com Ana Inoue, assessora de educação do Itaú BBA, mostrando dados sobre evasão e baixo índice de aprendizagem que fizeram com que a situação do ensino médio fosse classificada como “caso de UTI”. Em apresentação que fazia a plateia levantar os celulares para fotografar gráficos cada vez mais negativos, Ana citou que, ao fim do ensino médio 40% não se formam no ensino médio com 18 anos; somente 17% dos alunos chegam à universidade; e apenas outros 8% fazem curso técnico após concluírem o ensino médio. Diante disso, segundo ela, a reforma do ensino médio cumpre um importante papel ao trazer o itinerário profissionalizante para dentro do ensino médio porque esta é a última etapa com política universal, ou seja, capaz de atingir a todos os estudantes.
Rafael Lucchesi, diretor geral do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), fez um panorama do impacto da tecnologia para personalizar a educação e ampliar a maneira de avaliar o conhecimento graças ao maior uso de dados. Ele também criticou a “visão atrasada” que promove a hierarquização entre ensino técnico e ensino superior, com privilégio para este último, ao lembrar que países desenvolvidos conseguem levar muitos de seus jovens ao mercado de trabalho de ponta graças ao viés vocacional e empreendedor de suas escolas vocacionais.
Enquanto as estudantes Vanessa Santos e Karina Gomes, da Fundação Roberto Marinho, ressaltaram a importância de orientação e de igualdade de oportunidades na oferta do ensino técnico, José Cauan lembrou que muitos dos problemas do ensino médio são provenientes dos primeiros anos da vida escolar. “Se lá no começo da educação infantil e do ensino fundamental o aluno não tem estrutura, como ele vai ter incentivo para estudar?”, indagou o novo conselheiro do Porvir. Ana Clara Nunes, outra conselheira, pediu a palavra para criticar a visão “a educação mercantil” da reforma. “A gente não pode discutir a educação pensando apenas em aumentar a produtividade”, disse.
Ana Inoue sustentou que a nova lei busca tirar o ensino médio da UTI e que, por isso, são necessárias grandes mudanças. Entre elas, cita como exemplos medidas que começam a ser tomadas na Bahia que preveem o aproveitamento, no ensino superior, de créditos obtidos com atividades no ensino médio profissionalizante. “É construir uma proposta de um itinerário contínuo que valida tudo o que o estudante sabe”.
Itinerários do ensino médio
A discussão sobre a nova divisão do ensino médio em itinerários não parou por aí. No período da tarde, os estudantes Abner dos Santos, Carolina Rosa e Daniel Jesus dividiram as discussões com Anna Penido, diretora do instituto Inspirare, e Priscila Cruz, presidente-executiva do Movimento Todos pela Educação.
Priscila Cruz lembrou que não há dúvidas que formato do ensino médio atual não consegue atender às necessidades da sociedade e do mundo do trabalho. “O ensino médio foi criado como um ‘puxadinho’ do fundamental 2, que já não dá certo, quando foi feita a expansão de matrículas do país”, afirmou. “É uma estrutura de disciplinas estanques, em que um professor diferente vai entrando e dá uma aula que não tem nada a ver com o contexto que vivemos”. Por mais que o desinteresse dos alunos já seja conhecido e os dados apoiem a mudança, segundo Priscila Cruz, essa situação foi tolerada por muito tempo.
Com uma apresentação para explicar o que dizem os documentos oficiais da reforma, Anna Penido reforçou que as mudanças buscam combater índices de abandono e a falta de sentido no ensino atual. Com isso, a lei propõe que o estudante seja colocado no centro do processo educativo, com maior carga horária, currículo flexível, novas práticas pedagógicas (“não adianta flexibilizar o currículo para oferecer mais do mesmo”) e o Enem dividido em duas etapas, para dar conta da nova organização em itinerários.
Anna também aproveitou para mencionar que a lei prevê que todos os alunos vão ter que fazer português, matemática, história, geografia, sociologia e filosofia. A diferença, explicou, é que esses conceitos não necessariamente  devem ser apresentados em disciplinas, podendo aparecer por áreas ou ao longo do desenvolvimento de projetos. “É direito. Se não conhecer tudo, não tem como escolher. ”.
Na fala dos estudantes, Carolina, aluna da Fundação Roberto Marinho, retomou o tema do ensino técnico ao questionar se o ensino técnico vai continuar sendo oferecido apenas às camadas menos favorecidas, enquanto a elite nem cogita tal possibilidade.
Logo em seguida, vendo que dúvidas se acumulavam, Eduardo Deschamps, integrante do CNE (Conselho Nacional de Educação) que estava na plateia, foi ao palco. Entre outros pontos, destacou que:
– mesmo entre as melhores escolas, a aprendizagem no ensino médio é insuficiente;
– ainda que limitados, os espaços de escuta dos jovens foram criados;
– o grande nó é que o processo de reforma foi feito sem que houvesse um documento oficial para esclarecimentos. Tal conceito está sendo construído ao longo do tempo e não é fechado.
O professor do novo ensino médio
Na última mesa, sobre o professor do ensino médio, participaram os estudantes Valesca Mendes, Guilherme Marcondes e Suélem Castro. Miguel Thompson, diretor do Instituto Singularidades, procurou olhar a reforma como uma oportunidade traz o caos, sob domínio da cultura digital, para por fim a um modelo de ensino que já se provou ineficaz. “O novo professor precisa aprender a desenvolver linguagens, conhecer as linguagens do jovem, construir processos de forma coletiva e saber imaginar”, disse.
Thompson trouxe exemplos para comparar o momento atual com aquele vivido durante a transição entre a pintura e a descoberta da fotografia e, desta, com a chegada do cinema. Tudo parece virar de cabeça para baixo a um primeiro olhar, mas novas linguagens surgem inspiradas nas anteriores. Neste sentido, o professor de hoje precisa entender que são necessárias habilidades que permitam lidar com o mundo não-linear, tais como comunicação, conhecimento, criatividade, cooperação e crítica (“escolas sem pensamento crítico, vamos formar só robô”).
Jessé Castilho, escritor e professor do pH, considera que o professor não pode desistir de experimentar, por mais que o sistema ainda cobre uma aula tradicional. “Professores e alunos precisam bater o pé e fazer diferente para ver uma sala transformada e uma coisa mágica acontecer”, disse.
Ao avaliar as mudanças que a reforma do ensino médio propõe, Suélem Castro, aluna da Fundação Roberto Marinho, diz que é preciso lutar para que o relacionamento entre professor e aluno seja preservado. “As mudanças não podem nos afastar do professor e nos levarem somente para a tecnologia”. Ao citar a imensa maioria de alunos que não aprendem o suficiente de matemática, ela propõe que professores busquem estratégias para despertar a curiosidade dos alunos, por mais que não demonstrem gostar da disciplina. Da plateia, coube a Mariana Lima, conselheira do Porvir, fazer uma mea culpa dos estudantes: “A formação é importante, mas não podemos creditar toda a mudança na conta do professor, que muitas vezes deu a mesma aula a vida toda. Não é só o professor, existe toda uma conjuntura”.
fonte: http://porvir.org/estudantes-tecnologia-e-reforma-do-ensino-medio-e-agora/

Inscrições abertas para o Portal do Futuro do Senac RJ

Inscrições abertas para o Portal do Futuro, programa que incentiva a inclusão social e inserção no mercado de trabalho






Iniciativa de Responsabilidade Social oferece capacitação para adolescentes de 16 a 21 anos em oficinas que desenvolvem competências pessoais e profissionais.

A partir de 11 de março, estão abertas as inscrições para o programa Portal do Futuro do Senac RJ. Voltada para a inclusão social e no mercado de trabalho de jovens fluminenses de 16 a 21 anos, a iniciativa visa promover o desenvolvimento de competências comportamentais – pessoais e profissionais – dos participantes, além de oferecer um curso de capacitação profissional. No primeiro semestre de 2019 serão oferecidas 420 vagas em 12 unidades de todo o estado
O Portal do Futuro atua junto  ao jovem para transformá-lo tanto no convívio social quanto prepará-lo para a vida profissional. Durante os cerca de quatro meses de duração, no contra-turno escolar, os alunos participam de oficinas que compõem três projetos: Ser PessoaSer Cidadão e Ser Profissional. Na primeira fase, atividades de autoconhecimento e reforço da autoestima auxiliam os jovens a traçar perspectivas concretas de futuro. Na etapa seguinte, o foco são os direitos, deveres e o papel do indivíduo nas comunidades em que vivem.  Na terceira e última fase do programa, os jovens recebem 160 horas de capacitação profissional nas áreas de Gestão, Turismo e Hotelaria. Por fim, o aluno passa por 28 horas de vivência em empresas para observar o cotidiano de trabalho.
Segundo pesquisa de empregabilidade do Senac RJ, historicamente, até 75% dos participantes do programa conseguem ingressar no mercado formal de trabalho após concluírem o programa que, em 2018, recebeu mais de 7 mil inscrições.
Para se inscrever, é necessário ter entre 16 e 21 anos**, cursar pelo menos o 1º ano do ensino médio e ter renda familiar per capita de no máximo dois salários mínimos, para ser apto ao Programa Senac de Gratuidade (PSG). O prazo é até dia 08 de abril e as inscrições devem ser feitas pelo site http://portaldofuturo.rj.senac.br/. Para o processo seletivo, o candidato deve apresentar originais e cópias dos seguintes documentos: RG, CPF, comprovante de escolaridade e de residência. Menores de 18 devem se apresentar com a documentação acompanhados por um responsável. As aulas começam a partir do dia 15 de abril.
No Rio de Janeiro capital e Região Metropolitana, há turmas abertas nas unidades do Senac RJ em Botafogo, Bonsucesso, Centro Politécnico (Riachuelo), Irajá, Madureira, Barra da Tijuca (Marapendi), Duque de Caxias, e na Unidade Avançada de Hospitalidade Senac (Rocinha). No interior do estado, o Portal do Futuro será oferecido nas unidades de Campos dos Goytacazes, Niterói, Petrópolis e Resende.
Outras informações podem ser obtidas pelo site do Portal do Futuro (http://portaldofuturo.rj.senac.br/) ou pelo telefone 21 4020-2101
Serviço:
Inscrições:  11 de março a 08 de abril
Endereço eletrônicohttp://portaldofuturo.rj.senac.br/Início das aulas: 15 de abril
Locais e cursos oferecidos:
Unidade Bonsucesso – Auxiliar Administrativo
Unidade Botafogo – Recepcionista em Meios de Hospedagem*
Unidade Campos dos Goytacazes – Auxiliar de Operações em Logística
Unidade Duque de Caxias – Auxiliar de Operações em Logística
Unidade Irajá – Auxiliar de Operações em Logística
Unidade Madureira –  Auxiliar Administrativo e Auxiliar de Operações e Logística
Unidade Niterói –  Auxiliar Administrativo
Unidade Marapendi –  Auxiliar Administrativo
Unidade Petrópolis –  Auxiliar Administrativo
Unidade Resende – Auxiliar Administrativo
Unidade Riachuelo (Centro Politécnico) – Auxiliar Administrativo
*Unidade Avançada de Hospitalidade Senac (Rocinha) – Recepcionista em Meios de Hospedagem** e Auxiliar Administrativo
**O candidato deverá ter 18 anos para Estação de Vivência.
fonte: https://www.rj.senac.br/noticias/responsabilidade-social/inscricoes-abertas-para-o-portal-do-futuro-programa-que-incentiva-inclusao-social-e-insercao-no-mercado-de-trabalho/

SECTI RJ visita UEZO

SECRETÁRIO LEONARDO RODRIGUES E SUBSECRETARIA DE ENSINO SUPERIOR, PESQUISA E INOVAÇÃO, MARIA ISABEL SOUZA VISITAM A UEZO







Promover a integração da SECTI, a universidade e os setores produtivos e de serviços da região é o foco da pasta


Com um enorme potencial de formação de jovens inovadores e empreendedores em diversas áreas da engenharia, ciências biológicas e da computação, a primeira e única instituição estadual de ensino superior da Zona Oeste do Estado do Rio de Janeiro - a Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo) - localizada estrategicamente em Campo Grande, próxima a outros grandes distritos industriais (Bangu e Santa Cruz), recebeu nesta sexta-feira (08.02), a visita do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), Leonardo Rodrigues e da subsecretária de Ensino Superior, Pesquisa e Inovação, Maria Isabel Souza.

O gestor da pasta juntamente com a subsecretária foram conhecer as instalações da Uezo e ouvir as demandas do corpo docente, técnico e discente com o objetivo de promover a integração entre o governo do Estado, através da SECTI, a universidade e os setores produtivos e de serviços da região.

Durante a visita, o secretário conheceu vários laboratórios de pesquisa, entre eles: o Laboratório de Terapia e Fisiologia Celular e Molecular e o de Tecnologia em Polímeros. Leonardo enalteceu a excelência dos equipamentos de última geração, a dedicação e o empenho dos profissionais da universidade. “Nesta primeira visita estamos tomando conhecimento das demandas e dificuldades da Uezo. A partir deste primeiro diagnóstico, vamos mapear as prioridades e começar a fazer as mudanças tão logo seja possível. Nesse primeiro momento, peço a todos um pouco de paciência... Vamos virar o jogo e superar os desafios! No quadro da nossa secretaria temos técnicos que estão comprometidos e com vontade de fazer o Estado crescer novamente. Meu compromisso é com a verdade! A universidade tem um potencial enorme. Os laboratórios podem fazer um projeto para a FAPERJ e obter a certificação ISO de qualidade, assim vocês poderão certificar os procedimentos e trabalhar para o mercado. Podemos ampliar o potencial de criação que existe na Uezo, pois os cursos oferecidos aqui são áreas promissoras”, afirmou o secretário.

A subsecretária de Ensino Superior, Pesquisa e Inovação, Maria Isabel de Castro Souza, pontuou que a SECTI irá trabalhar de forma transversal e única entre as vinculadas e o governo do Estado. No cronograma elaborado pela subsecretaria está previsto: um mapa de georreferenciamento com informações estratégicas de cada uma das vinculadas; uma feira de estágios envolvendo a SECTI, as vinculadas e o Sebrae; parceria coma SEEDUC no Programa Capacita-Rede; e um calendário de eventos que ocorrerão ao longo do ano de 2019. 
Fonte: http://www.rj.gov.br/

Museu Nacional recebe bolsas de pesquisa da Faperj

Museu Nacional recebe bolsas de pesquisa da Faperj

Medida contribui para a retomada de pesquisas depois do incêndio




O Museu Nacional (MN) recebeu recursos no total de 2 milhões e 592 mil reais, distribuídos em 72 bolsas de pesquisa. A cerimônia de outorga das bolsas ocorreu no Palácio Guanabara em 13/3. Os recursos destinados a um dos maiores museus de história natural e de antropologia das Américas são provenientes da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), por meio do edital Apoio Emergencial ao Museu Nacional - 2018. Cada pesquisador será contemplado com 3 mil reais por mês durante um ano. Com a medida, o MN poderá ter suas pesquisas restabelecidas.
O governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, esteve presente na cerimônia. “Esta é uma importante contribuição do estado do Rio de Janeiro para que possamos reconstruir o nosso Museu Nacional. É a primeira ação. Estes pesquisadores vão resgatar aquilo que foi perdido no incêndio em termos de pesquisa. São mais de 70 profissionais, cada um na sua área”, ressaltou.
Roberto Leher, reitor da UFRJ, apontou que o processo de reconstrução do Museu Nacional abrange três linhas gerais, e a infraestrutura cotidiana da pesquisa, consolidada com o apoio da Faperj, é a terceira delas. “A primeira linha é a reconstrução e a requalificação da edificação principal. A segunda é a necessidade de manter a nossa infraestrutura de pesquisa organizada, bem estruturada, naquilo que denominamos de anexo ao Museu Nacional, onde vamos organizar os espaços de acervo, laboratórios e laboratórios multiusuários”, destacou. “Este programa de fomento é importantíssimo para a nossa instituição”, comemorou.
O sentimento de comemoração também vem do diretor do MN, Alexander Kellner, que lembra os apoios já recebidos. “Muitos viram, incrédulos e chocados, a instituição mais antiga do país em chamas, mas já conseguimos muito. Tivemos o apoio oficial do Ministério da Educação, de diversas organizações nacionais e internacionais e de governos, que, dentro das suas possibilidades de ação, procuraram auxiliar o Museu Nacional”, disse.
Segundo a pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, Leila Rodrigues da Silva, as bolsas são preponderantes para a continuidade da pesquisa na instituição científica mais antiga do país. “As bolsas de bancada concedidas pelo edital de apoio emergencial da Faperj auxiliarão na continuidade dos projetos de pesquisa desenvolvidos no âmbito do Museu Nacional impactados pela tragédia que acometeu a instituição. As bolsas serão, assim, parte importante do apoio que o Museu Nacional tem recebido para a continuidade de suas atividades científicas e culturais. São muitos os desafios, mas a comunidade está fortalecida e tem seu ânimo renovado a cada ação desta natureza. A Faperj foi extremamente sensível e ágil na proposição do edital, cumprindo, com excelência, seu papel de promotora da ciência e do conhecimento”, enfatizou.
De acordo com o presidente da Faperj e professor da UFRJ Jerson Lima Silva, a contribuição por meio do edital significa um impulso para restabelecer parte das coleções danificadas. “O Rio de Janeiro perdeu um dos seus maiores patrimônios com o incêndio, mas seu conhecimento, não. Ele é perene. O Museu Nacional sempre estará vivo e poderá contar com o estado do Rio, através da Faperj. Se uma boa parte do patrimônio físico do Museu Nacional foi perdida, cabe a todos, incluindo a Faperj, apoiar o patrimônio intelectual desta instituição”, salientou.
Alguns dos projetos que receberão auxílio
Dinossauros, múmias, meteoritos e muito mais: recuperação estrutural e operacional do Laboratório de Processamento de Imagem Digital
O projeto pretende recuperar a capacidade computacional do laboratório. A estrutura era composta por 20 computadores de alto desempenho, além de scanners tridimensionais de superfície, tomografia tridimensional helicoidal, fotogrametria e equipamentos para impressão tridimensional, a partir dos quais mais de 500 peças do acervo, como múmias, meteoritos, estrelas egípcias, urnas e vasos e o crânio de Luzia, foram digitalizadas e, em alguns casos, reproduzidas.


Os pretos novos contam sua história: bioarqueologia dos africanos enterrados no cemitério de escravizados do Valongo/RJ nos séculos XVIII e XIX
O projeto aprofunda o conhecimento sobre os remanescentes humanos recuperados no cemitério Pretos Velhos, no Cais do Valongo. A pesquisa investigará os ossos que estavam sob a guarda temporária do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Velhos e, por conta disso, foram salvos do incêndio. A descoberta do cemitério, em 1996, trouxe uma quantidade relevante de remanescentes humanos que possibilitam a construção de alguns cenários sobre o estilo de vida dos africanos trazidos como escravos para o Rio de Janeiro, assim como a forma dos seus corpos serem tratados após a morte. Curiosidades são encontradas em dentes, queima dos corpos antes dos enterros, entre outras.

Humilhação e excesso: caminhos de análise para uma antropologia da diferença e da desigualdade social em relação à raça, gênero e sexualidade
Situado em uma atualidade de ânimos acirrados e violência social, o projeto se propõe a discutir como gênero, raça e sexualidade são abordados por meio da prática da humilhação, como também no sentir-se humilhado, e se debruçará na pesquisa sobre estupro, feminicídio, castigo racial, abandono social, e nos ataques com ácido a mulheres por ex-parceiros.

Identificação, classificação, restauração, catalogação e reconstrução de meteoritos do acervo do Museu Nacional
É objetivo da pesquisa reconhecer e catalogar amostras do Sistema Solar, que tem entre 4,5 e 4,6 bilhões de anos. Icônico ao incêndio do Museu Nacional, o Bendegó intacto foi apenas um dos diversos exemplares que ali existiam. Muitos, porém, se desintegraram. Com o projeto, busca-se resgatar exemplares da considerada a maior coleção de meteoritos do país.

Reconstrução e informatização da Coleção Entomológica do Museu Nacional
A pesquisa dará andamento ao projeto de reconstrução desta coleção, apontada como uma das maiores, mais antigas e representativas da América Latina, contando com cerca de cinco milhões de espécimes e mais de 3.600 tipos de primatas. A equipe do Museu conseguiu recuperar parte do material que havia sido digitalizado.

(Com informações da Agência Brasil e da assessoria de imprensa do governo do estado do Rio de Janeiro
fonte: https://ufrj.br/noticia/2019/03/15/museu-nacional-recebe-bolsas-de-pesquisa-da-faperj

Complexo de Formação de Professores valoriza educação básica na UFRJ

Complexo de Formação de Professores valoriza educação básica na UFRJ

Patrícia Veiga

Edição 16 / Fevereiro / Março de 2019




A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) possui 32 licenciaturas, por onde passam, todos os anos, cerca de 20% dos estudantes de graduação. Nesses cursos, bem como na pós-graduação e em outros âmbitos da instituição, são realizadas inúmeras atividades de ensino, pesquisa e extensão envolvendo o cotidiano escolar.
Ainda assim, “a UFRJ não é reconhecida, nem interna nem externamente, pelo seu trabalho na formação de professores”. Essa é a constatação de António Nóvoa, docente da Universidade de Lisboa, no início de um relatório de 30 páginas escrito em 2017. A convite da Faculdade de Educação (FE), entre abril e novembro daquele ano, ele acompanhou debates e sessões de trabalho para a construção de uma política institucional voltada à educação básica e à valorização da profissão docente.
No documento, ele destaca a “pouca atenção” dada à área no Plano Diretor UFRJ 2020 e chama a instituição a cumprir de forma ampliada uma de suas funções sociais: “Espera-se da UFRJ, a mais importante universidade da América do Sul, um discurso e uma prática de compromisso com a educação, nomeadamente no domínio que está mais imediatamente ao seu alcance, a formação de professores”. É nesse texto, também, que o autor delineia as bases do Complexo de Formação de Professores (CFP).

Formação de professores é desejo antigo da UFRJ

Aprovado por unanimidade na última sessão de 2018 do Conselho Universitário (Consuni), o CFP é resultado da presença de Nóvoa na UFRJ, mas, além disso, de um desejo que pairava na comunidade universitária há décadas. “Nesses meus 40 anos de Universidade, vejo que fizemos vários movimentos, junto com outros parceiros, de tentar construir algo parecido com o Complexo. Era um sonho antigo ter uma articulação mais orgânica, mais intencional, mais duradoura entre os diversos lugares, tempos e sujeitos que fazem a educação como um todo”, relata Marcelo Macedo Correia e Castro, professor da FE e atualmente decano do Centro de Filosofia e Ciências H“Historicamente, esse campo é atravessado por disputas que fracionaram teorias e práticas. As teorias e as práticas estão sempre anguladas por um espaço-tempo, por um determinado conjunto de sujeitos, quando, para uma integração, deveriam estar convergentes”, complementa.
A vontade de aproximar teorias e práticas, como destaca Castro, e de levar a educação básica para a centralidade da vida institucional fez com que a UFRJ passasse os últimos dois anos dialogando com sua comunidade, fazendo “costuras” dentro e fora da instituição, revendo hábitos e conceitos, buscando novos parceiros.
“Temos feito reuniões como nunca. São construções quase artesanais, mas necessárias”, descreve Carmen Teresa Gabriel, diretora da FE e atualmente coordenadora do Comitê Permanente do CFP. Segundo ela, conversar tem sido um diferencial nessa tentativa de unir forças outrora dispersas.
“A alma do Complexo é colocar em diálogo todos que participam e querem participar do processo de formação de professores. Temos muitas experiências exitosas e também muitos pesquisadores de renome que não necessariamente são formadores de professores, mas têm uma sensibilidade. Por outro lado, a escola é lócus de formação, de produção de conhecimento, e também tem a contribuir com esse processo”, defende a docente.

Construindo uma “casa comum”

O CFP foi instituído como um novo espaço na estrutura média da Universidade, conforme as Resoluções 19 e 20/2018. Esse espaço fica responsável por sistematizar e desenvolver iniciativas voltadas à formação inicial e continuada de profissionais da educação básica. Para tanto, trabalhará em articulação com centros e unidades da UFRJ, com escolas das redes municipal, estadual e federal, com outras Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes).
António Nóvoa o definiu, em seu relatório, como uma “casa comum” ou “terceiro espaço”. “Não é um espaço que exista. Não está somente na universidade ou nas escolas. É um lugar que abarca, está entre os demais e os reflete”, apresenta Joaquim Fernando Mendes da Silva, professor do Instituto de Química (IQ), que acompanha os debates do Complexo desde 2017.
Um desses espaços que compõem a “casa comum” é o Colégio de Aplicação (CAp) da UFRJ, que, juntamente com a Escola de Educação Infantil (EEI), atua na formação inicial e se constitui como um campo de estágio e de realização de projetos de pesquisa e extensão para as licenciaturas.
Para as professoras Cristina Miranda e Graça Reis, da Direção-Geral, e Isabel Lima e Marilane Abreu, da Direção Adjunta de Licenciatura, Pesquisa e Extensão do CAp, que responderam juntas às nossas questões, o que possibilitará a construção, de fato, desse “terceiro espaço” será a troca de saberes. “Os produzidos nas Ifes e os produzidos nas salas de aulas da educação básica da rede pública. A formação docente deve ser colaborativa e compartilhada por todos os sujeitos envolvidos, comunidade universitária, escolas da rede pública e movimentos sociais”, defendem.
As bases dessa casa, conforme consta em um termo de referência que fundamenta o CFP, são três: pluralidade, integração e horizontalidade. A primeira diz respeito aos muitos espaços e sujeitos envolvidos, cada um com sua história, seu modo de ensinar, seu acúmulo teórico e prático. A segunda faz referência às ações de formação, tanto as que já existem nesses espaços como as que podem vir a acontecer de forma convergente. A terceira envolve a partilha, de modo igualitário, de saberes e responsabilidades.
Nessa última premissa, a horizontalidade, um desafio está posto, conforme aponta Carmen Gabriel, uma vez que há uma concepção cristalizada de que a universidade se situa no topo do sistema educacional e as escolas, por sua vez, na base – como se o fluxo formador tivesse uma direção linear e única. “A universidade, tradicionalmente, olha para a escola de forma dicotômica e hierarquizada. O Complexo precisa romper com isso”, sustenta.
Para superar essa visão, é preciso ouvir as escolas e, na universidade, redimensionar processos. “É importante que o contato dos estudantes de licenciatura com a educação básica seja promovido desde o início de sua vida acadêmica na universidade, e não somente no último ano, no momento do estágio supervisionado. A vivência dos estudantes nas escolas é tão importante quanto as demais atividades de formação – o envolvimento em diferentes disciplinas, cursos, projetos e pesquisas”, escrevem Miranda, Reis, Lima e Abreu, professoras do CAp.
fonte: https://xn--conexo-7ta.ufrj.br/artigos/complexo-de-formacao-de-professores-valoriza-educacao-basica-na-ufrj

UFRJ tem nova política de assistência estudantil

                                 UFRJ tem nova política de assistência estudantil 





Conheça os benefícios para estudantes de baixa renda e saiba como solicitá-los
A UFRJ terá, a partir deste ano, uma nova política de assistência estudantil, dedicada a reduzir a evasão de estudantes da graduação, garantir melhor desempenho acadêmico e a conclusão do curso com qualidade, dentro do prazo de integralização previsto.
A nova política foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Universitário (Consuni) no dia 14/2 e prevê o aumento de 7 mil para 13 mil beneficiados pelos programas de bolsas até 2023. Os 6.900 benefícios atualmente concedidos serão ampliados para cerca de 20 mil nos próximos quatro anos, segundo informe da Pró-Reitoria de Políticas Estudantis (PR-7), que elaborou o programa. 
Auxílio Permanência para toda a graduação
Uma das principais mudanças está no benefício destinado a garantir a permanência, na Universidade, de estudantes com poucos recursos financeiros. Criada em 2011, a Bolsa de Acesso e Permanência (BAP), que antes valia apenas para o primeiro ano de estudos, valerá para toda a graduação e passará a se chamar Auxílio Permanência. 
O auxílio se destina a estudantes com matrícula regular, ingressantes pela modalidade de renda da Política de Ações Afirmativas.
Antes concedido a estudantes com renda familiar de até 1,5 salário mínimo per capita, agora o auxílio será para aqueles com renda de até 0,5 salário mínimo per capita. Eles receberão R$ 460,00 mensais durante o período, podendo acumular o benefício com outros auxílios. Alunos da UFRJ que estão recebendo a BAP na modalidade antiga poderão se candidatar aos demais benefícios da modalidade atual. 
Conheça os principais pontos da nova política e saiba se você tem direito a receber os auxílios
  • a Política de Assistência Estudantil tem como público prioritário os estudantes em extrema vulnerabilidade econômica e social, conferindo ênfase a negros(as), indígenas, oriundos(as) de populações tradicionais, pessoas com deficiência, transexuais, travestis e ingressantes por refúgio político;  
  • sete benefícios foram criados, nas seguintes áreas: alimentação, transporte, educação infantil (para pais e mães com filhos de até 6 anos), material didático, moradia, permanência e situações emergenciais; 
  • o edital de seleção será lançado em março. Os interessados devem acompanhar a divulgação nos canais de comunicação da UFRJ e, principalmente, na página da PR-7 (www.politicasestudantis.ufrj.br);  
  • para concorrer aos benefícios previstos é necessário: estar regularmente matriculado em um dos cursos de graduação presenciais da UFRJ; comprovar renda per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo; estar cursando, prioritariamente, a primeira graduação; estar inscrito em, no mínimo, 20 horas semanais em disciplinas de graduação presencial no semestre vigente; apresentar Coeficiente de Rendimento Acumulado (CRA) igual ou superior a 4,0; não ter atingido o prazo médio de integralização (média entre o prazo mínimo recomendado e o prazo máximo de integralização) do seu curso;  
  • com exceção do Auxílio Permanência (cujos critérios de renda são diferentes), os benefícios serão destinados, obrigatoriamente, a estudantes de graduação presencial com renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo, ficando vedada a participação de estudantes que possuam matrícula simultânea em − ou já tenham concluído − cursos de pós-graduação.
  • O valor de cada auxílio
    Alimentação: os beneficiados terão acesso gratuito aos restaurantes universitários 
    Transporte:
    Intermunicipal − R$ 380,00
    Duque de Caxias − R$ 200,00
    Macaé − R$ 100,00
    Educação Infantil: R$ 321,00
    Material Didático: R$ 250,00 mensais; parcela adicional única de R$ 750,00 para cursos com alto custo 
    Moradia: R$ 800,00
    Permanência: R$ 460,00
    Recursos do Pnaes
    As políticas e ações de assistência estudantil serão custeadas por recursos do Programa Nacional de Assistência estudantil (Pnaes) e, suplementarmente, por recursos da UFRJ, de acordo com a dotação orçamentária de cada ano. A Universidade destinará um total de até R$ 5 milhões dos recursos do programa, por ano, para auxílios financeiros relacionados à habitação de estudantes, até que a expansão das moradias atinja um total de, pelo menos, 1.200 vagas. Atualmente, cerca de 500 alunos recebem ajuda para custear aluguéis e 252 ocupam todas as vagas na Residência Estudantil da Cidade Universitária.
    O que disseram membros da comunidade universitária na sessão que aprovou a nova política
    Roberto Leher, reitor “Temos agora um novo momento das políticas de assistência estudantil, que seguramente reafirmam o compromisso social da nossa instituição com os estudantes que são provenientes dos setores mais expropriados na sociedade e que estão mudando o perfil da nossa maravilhosa instituição.”
    Luiz Felipe Cavalcanti, pró-reitor de Políticas Estudantis “É a primeira vez que estruturamos ações para além de bolsas e auxílios financeiros. Temos ações em várias linhas: atenção à saúde, desenvolvimento de atividades físicas, entre outras. A BAP não dava conta das necessidades e tinha vigência de um ano. Vamos atender a um recorte social ainda mais sensível, de menor renda e por toda a graduação.” 
    Camila Baz, superintendente da PR-7 “Queremos criar espaços parentais específicos na UFRJ, com estrutura de fraldários, sala de amamentação, lugar para brincar(...) De forma que estudantes que hoje precisam levar seus filhos para a sala de aula possam se organizar para aproveitar esses espaços.” 
    Maria Clara Delmonte, representante do Diretório Central dos Estudantes na bancada estudantil do Consuni “Pra nós, a não existência de uma bolsa que garantisse a permanência era um prejuízo muito grande. Fizemos proposta de criação do Auxílio Permanência. [O novo auxílio] contempla estudantes mais precarizados.” 
  • fonte: https://ufrj.br/noticia/2019/03/12/ufrj-tem-nova-politica-de-assistencia-estudantil